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Nossos Fundadores

Praticantes leigos

Antes de ser fundado e de ter um nome, o Via Zen pulsava na fértil associação de um grupo de praticantes leigos que todos os sábados à tarde fazia zazen na casa de um deles, numa rua tranquila da Cidade Baixa, bairro de Porto Alegre. O decano desse grupo, monge Kakushin, imigrante alemão de aparência frágil e já septuagenário naquele início de década de 1980, tinha recebido preceitos budistas em São Paulo do Mestre Ryohan Shingu, chefe do templo Bushinji. Os demais eram leigos não preceitados, 18 dos quais foram ao Mosteiro Morro da Vargem, no Espírito Santo, em 1989, fazer “jukai”, que em japonês significa receber os preceitos.  A cerimônia, naquela ocasião histórica para o futuro Via Zen, foi celebrada pelo grande mestre visitante Narazaki Ikko Roshi.

 

Em Porto Alegre, a prática continuava forte com uma sala nova no bairro Menino Deus construída por Alfredo Aveline (hoje, Lama Padma Samten). Monge Ryotan Tokuda inaugurou a sala, dando-lhe o nome de Sangen Dojo. Em meados de 1994 Moriyama Roshi, então superior da Coalizão Internacional Zen Sōtō na América Latina, visitou a sanga e dirigiu sessões diárias de zazen. Meses depois, ainda naquele ano, o mestre budista tibetano lama Chagdud Tulku Rimpochê visitou também a capital gaúcha e cerca de metade dos praticantes no Menino Deus decidiram seguir seus ensinamentos.

O espaço de prática foi fraternamente dividido entre as duas tradições, mas compatibilizar horários era complicado. Com muito esforço, o grupo dedicado ao zazen conseguiu alugar um apartamento no bairro Auxiliadora. Ali, em 14 de janeiro de 1996, foi fundado de forma legal o Via Zen, cujo nome vinha sendo usado pelo grupo desde a separação. Na ata de fundação aparecem onze assinaturas: Rodrigo Carraro, Ivone Maria Agostini, José Urbano Rucker, Ana Elisa Prates, Dulce Helena da Silva Rucker, Márcio Raymundo, Bernadete Romanzini, Maria Ermínia Lapolli, Ester Scoop, José Secundino Fonseca e João Graff. No entanto, o alicerce que nos sustenta foi obra também de inúmeros outros praticantes leigos, cujos méritos são hoje de todos os seres.

Mestres

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Moriyama Roshi foi fundador e primeiro orientador espiritual do Via Zen. Iniciou visitas e orientação a esta Sanga em 1994 e residiu no Via Zen de Porto Alegre de 2000 a 2005, construindo alí os alicerces da prática do Zen. Neste período, recebeu doação de terras em Viamão, dando início a um novo centro de prática. Aspirava criar nesse local um mosteiro internacional para a América Latina.

De origem japonesa, fez seus estudos e se ordenou monge em Tóquio, onde encontrou seu mestre Hakusan Kojun Roshi. A pedido de seu professor, saiu do Japão para viver e ensinar o Darma em diferentes cidades no mundo, formando monges, orientando a prática de zazen e ajudando a fundar centros de prática em países como Brasil, Estados Unidos, França, Suécia e Uruguai.

Saiba mais sobre Moriyama Roshi

 
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Coen Roshi é co-fundadora do Via Zen. Após o retorno de Moriyama Roshi ao Japão, deu continuidade ao seu trabalho, formando monges e transmitindo preceitos a inúmeros praticantes leigos. Foi incansável no fortalecimento desta Sanga, transmitindo os ensinamentos de Shakiamuni Buda, Dogen Sama e Keizan Sama, de acordo com a Ordem Zen Sōtō.

É abadessa do templo Tenzuizenji e primaz fundadora da comunidade Zendo Brasil, em São Paulo. Realiza visitas regulares a Porto Alegre para acompanhar a prática da Sanga do Via Zen.

Nasceu e cresceu na capital paulista. Aos vinte anos foi para os Estados Unidos, onde teve contato com a tradição Zen Budista e conheceu seu mestre, Maezumi Roshi. Ordenou-se monja em 1983 e, em seguida, mudou-se para o Japão para aprofundar sua prática. Permaneceu naquele país por 12 anos e voltou ao Brasil em 1995, onde, desde então, dedica-se à divulgação dos ensinamentos de Buda.

Saiba mais sobre Coen Roshi

 
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